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Dica de leitura: Instrumentos Mortais

  • Foto do escritor: Adim:Ruby White
    Adim:Ruby White
  • 16 de mar. de 2018
  • 6 min de leitura

Olá, pessoal. Estão bem? Invés da resenha de sempre, hoje teremos uma dica de leitura, que é a saga Instrumentos Mortais de Cassandra Clare, já comentamos algumas vezes de ela em algumas resenhas por episódio da série, mas até o momento não fizemos um post comentando sobre o que originou tudo isso.


"Os Instrumentos Mortais são três itens divinos dados pelo AnjoRaziel para Jonathan Shadowhunter, o primeiro dos Nephilim.Raziel os deu para o Nephilim não apenas para uso individual, mas também em casos de extrema emergência, onde iria atender a sua chamada apenas uma vez; quando utilizados juntos, os Instrumentos convocariam o Anjo." (Wikia Shadowhunters BR)


Instrumentos Mortais é uma saga com uma sequência de seis livros, sendo eles: Cidade dos Ossos, Cidade das Cinzas, Cidade de Vidro, Cidade dos Anjos Caídos, Cidade das Almas Perdidas e Cidade do Fogo Celestial. Nela vimos Clary, uma garota de 15 anos, que se depara com coisas que nunca tinha visto até então, coisas que somente ela poderia enxergar. Após presenciar um assassinato, se depara com uma realidade que nunca imaginou que fizesse parte daquilo, e que sua mãe houvesse sido raptada por demônios.


Ao ser salva por Jace, ela é levada ao Instituto que é invisível a olhos "mundanos" e acaba conhecendo os Shadowhunters, que são pessoas com a missão de defender o mundo do demônios, evitar que os submundanos desobedecessem os Acordos e por possuírem sangue angelical, eram capazes de usarem runas nos corpos para aumentar seus sentidos ou lhe darem poderes.


A trama se desenrola com Clary descobrindo ser uma Shadowhunter e que possuía poderes desconhecidos até mesmo pela Clave, em uma realidade onde fadas, feiticeiros, vampiros e lobisomens exitem. As descobertas e mistérios a serem resolvidos nos instiga a saber mais sobre o mundo dos Shadowhunters, de Clary e seu passado e quem sua mãe era antes de tudo, de uma forma viciante e emocionante.


"A Clave é o nome coletivo do corpo político composto por todos os Caçadores de Sombras ativos. A Clave mantém e interpreta a Lei, e toma decisões sobre a orientação dos Nephilim através da história à medida que se desenrola e decide assuntos importantes que afetam os Nephilim." (Wikia Shadowhunters BR)


O que achei interessante e o que não gostei?

Além dos nomes dos livros serem bem "uau" e grande partes dos livros possuírem pontos de vistas alternados entres os personagens principais (Clary, Jace, Simon, Isabelle e Alec Lightwood), deixando uma distância ao colocar em terceira pessoa (o que gostei bastante ao ponto de escrever dessa forma), o casal principal (Clary e o Jace), sendo óbvio seus sentimentos um pelo outro desde o primeiro momento, acontecem muitas coisas que acaba atrapalhando a evolução para um relacionamento, o que é por uma boa causa, pois seria tremendamente sem graça se tudo fosse tão maravilhosamente bem, quando os outros casais possuíam tantas complicações. Até mesmo a Isabelle, sendo bem confiante e sedutora, começa a ter problemas de segurança quando realmente se apaixona, e tudo entra em desordem ainda no último livro, bem no finalzinho.


O Alec e o Magnus, que pareciam o casal mais purpurinado e mais adorado da série, passam por bastante problemas, como o antigo amor de Alec pelo Jace que era seu parabatai (Uma ligação até mesmo mais forte do que entre irmãos), o preconceito de estarem em um relacionamento homoafetivo, além do preconceito dos Shadowhunters com relação aos seres do submundo como o Magnus que era um feiticeiro.


Mesmo que Valentim tenha sido um personagem importante, era um dos vilões que realmente não gostei. Não pela forma como foi criado, e sim, pela personalidade muito semelhante a um político corrupto, o que já irrita o suficiente. Até mesmo a mãe da Clary é bem chata. Ela parece aquelas mãe super protetoras, mas isso acaba apenas limitando seus filhos e em quem eles poderiam ter sido, além de atrapalhar suas vidas mesmo quando tentam caminhar com as próprias pernas.


É uma série com muitas reviravoltas. No começo, eu realmente gostava, mas o relacionamento da Clary e do Jace eram muito previsível. O típico clichê que herói salva a mocinha e a partir daí ficam juntos para sempre. Mas quando no final do primeiro livro eles descobrem serem irmãos pelo Valentim, aquilo foi bem impactante. Foi o que realmente me impulsionou ao ler o segundo livro da série. Nem a personalidade moralista da Clary parecia ser interessante, somente no quarto livro quando Sebastian (<3), seu verdadeiro irmão cria uma ligação demoníaca equivalente a marca de parabatai em Jace, influenciandoem suas escolhas em ajudar Sebastian a conseguir o restante dos Instrumentos Mortais.


O Sebastian surge um pouco antes da invocação do anjo que acaba trazendo uma série de problemas futuros após a morte do Jace. Sendo um personagem antagonista que acaba virando um vilão, possuí uma índole extremamente duvidosa, principalmente a usar sua ligação de Jace para se aproximar da irmã, romanticamente falando. Sua forte obsessão pela irmã acaba provocando uma guerra, que quase põe fim ao mundo como eles conhecem.


Mesmo tendo muitas das referências, principalmente feitas pelo Simon e pela Clary, vemos até menções do mangá de Naruto e sobre Games. Achei bem divertido ver esse tipo de coisa, que surtei um pouquinho quando li.



Adaptações?

Para quem não sabe, houve duas adaptações de Instrumentos Mortais, um filme Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos em 2013 e uma série com o primeiro episódio lançado dia 12 Janeiro de 2016, que ainda está em andamento, com um elenco diferente. Os dois possuem muitos pontos negativos, mas com um diferencial da série ter tido a chance de evoluir conforme os episódios e as temporadas foram lançadas, o que realmente aconteceu. A atuação dos atores, o enrendo, o relacionamento dos personagens, enredo e os efeitos melhoraram bastante.


Outras histórias


Ainda no mundo dos Shadowhunters temos outros obras, a trilogia As Peças Infernais, narrado na Era Vitoriana, A Crônicas de Bane, Os Artifícios das Trevas e Contos da Academia dos Caçadores de Sombras, que inteligentemente se interligam independente do tempo e espaço, sejam os personagens ou as famílias. E uma das coisas mais legais é que ainda tem o Tarot com todos os personagens, assim como em "Uma História de Notáveis Caçadores de Sombras e Seres do Submundo – Contada na Linguagem Das Flores", ele é bem cativante.


Partes mais marcantes


Entre tantas cenas maravilhosas de Shadowhunters, nos livros sempre temos as que mais tiveram influencia sobre nós e que mais gostamos. Vou citar as que lembrei sem ter uma ordem específica com que ocorreram. Tirando algumas, sei que a maioria das cenas em que mais gostei são as que tem o Sebastian, como quando ele se revela já praticando o mal (mesmo que tenha sido bem triste o que ele fez), quando força o Jace a segui-lo (foi uma época muito shippável) e quando ele morre. Ao mesmo tempo que parece tão simples, percebe-se certo impacto ao ser traído e morto pela pessoa em que mais confiava é tragicamente belo.


- A invocação do anjo realmente foi de tirar o fôlego, lembro que lia com o coração na mão sem entender o que acontecia e quando entendia era só o desespero. Foi um momento agitado que parece nos empurrar de um prédio e nos segurar pela mão antes de cairmos.


-Mesmo que não seja uma das minhas preferidas da Saga inteira, foi uma das partes que você acaba temendo por Clary, quando ela recupera suas memórias usando um dos Instrumentos Mortais: A Espada Mortal. Que ela mesmo descreve como agonizante.


"A Espada da Alma é primeiramente utilizada para compelir os Nephilim a dizer a verdade, principalmente durante julgamentos. Caçadores de Sombras que desejem ter suas alegações comprovadas devem se submeter ao "julgamento através da Espada"."


-Uma das melhores, que já mencionei que é quando Clary e Jace descobrem serem irmãos. E como apenas um completo é quando, Sebastian aparece no livro inteiro e se revela o irmão de Clary morto.


- Após ser raptado pelo Valentim, o Simon quase morre, e pela Clary, Jace deixa Simon (um vampiro) sugar de seu sangue angelical direto de sua veia do pescoço, sendo uma cena bem sexy que merece ser relida muitas vezes, admito. E isso acaba transformando Simon em um diurno, um vampiro capaz de andar a luz do Sol.


- Duas cenas bem emocionantes também foram a desmaterialização do navio, quando Clary "cria" uma runa que acaba destruindo, e atrapalhando os planos de Valentin. E quando libertam o anjo, que era mantido em cárcere, para que seu sangue fosse usado em experimentos.


O que aprendi com os livros


Uma das primeiras coisas que aprendi é que vilões com bons motivos para serem maus, acaba nos cativando. Talvez não a todos, mas acabamos por compreender parte de sua dor e em como isso o transformou no monstro que era. Era um sentimento conflituoso ver o Sebastian causar o caos e mesmo tempo ter um pouco de compaixão, além de sua beleza, claro.


Segundo, todos os sentimentos envolvidos entre eles são valiosos, toda aquela confiança que foi formada durante os livros, tudo que eles passaram,vamos percebendo o amadurecimento de todos eles, assim como as cicatrizes, e torcemos para que tudo fique bem no final. Todo o compromisso fadado ao fracasso mesmo que naquele momento tudo que precisassem estivesse ali.


É bem compreensível quando Alec sai em busca de respostas sobre o passado de Magnus. Saber que nunca poderá viver tanto quanto ele, e que um dia havia outra pessoa em seu lugar, é bem complicado, principalmente namorar um imortal.


E então, o que acharam de Instrumentos Mortais?

"A confiança é adaga entregue a outra pessoa na esperança que não seja usada contra você."

R.W.


-


































Fonte: http://pt-br.shadowhunters.wikia.com/wiki/Instrumentos_Mortais, http://pt-br.shadowhunters.wikia.com/wiki/Clave, https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Instrumentos_Mortais_(s%C3%A9rie_liter%C3%A1ria), http://pt-br.shadowhunters.wikia.com/wiki/Espada_Mortal



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