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Resenhando Série: Control Z

Hello, como vocês estão? Como prometido aqui estou com uma resenha quentíssima de uma série curta do tipo que te prende do início ao fim. É hoje que cumpro minha palavra, não é?

Se você gostou de Elite, provavelmente vai gostar de Control Z. Personagens marcantes, violência, tretas e até um certo nível de nudez. E, claro, um suspense que te prende e não te larga até o fim.


Em suma, é uma série direcionada ao público mais jovem com uma pegada menos imatura que Elite. Vemos adolescentes fazendo o que adolescente faz: Escolhas erradas. Porém, de uma maneira mais madura e com um desenvolvimento que cativa facilmente alguém que geralmente não preferiria este tipo de gênero.

Em meio ao previsível de vidas dadas como “perfeitas”, temos nossa protagonista, que é uma observadora. Diria que sua perspicácia em ver detalhes vai além do que normalmente as pessoas notam uma sobre as outras.


Sofia Herrera, diferente do que se supõe de alguém introvertido, ela é bem comunicativa e sabe expor suas opiniões sem rodeios. Por mais que as pessoas não notassem sua presença, em algum momento, todos acabam se apoiando nela, exatamente por sua capacidade de saber fazer as pessoas se abrirem para ela, ao mesmo que consegue as respostas que procura.

Honestamente, nem sei como ninguém suspeitou que ela fosse a culpada de todo o alvoroço em “El Colegio Nacional”.


De maneira resumida, a tratam como uma psicóloga.


E por esse motivo ela se envolve na procura do Hacker. Na busca do responsável por revelar os segredos de alunos e manipulá-los através de ameaças, muita coisa passa despercebida para quem está assistindo.


Quando vi a diferença da personagem do primeiro episódio com o segundo, jurava que era por quererem uma abordagem diferente, quando assim como The Witcher e Elite, há passagem de tempo que não fica clara no início e nem no meio. As respostam ficam jogadas na nossa cara e mal percebemos o arranjo que a história teve com o passado e o presente, justamente pela alternância acontecer somente no começo.


O suspense ficou bem trabalhado, de certa forma. Não diria que é um dos melhores, mas trabalha bem a sua maneira. Pessoas que já curtam o gênero talvez perceba alguns pontos que demorei a entender.


Os acontecimentos nos fazem acreditar que é uma coisa, logo para nos contrariar mais a frente. Deixa uma seta apontada para só girá-la em outra direção que também não era improvável. Apenas não era nosso foco.


Por algum motivo aleatório achei a série bem divertida quanto um filme por ter episódios com duração média e que passam tão rápido que nem percebia que os 30 minutos já tinham acabado.


As amizades que se fortaleceram foram bem razoáveis. Não acho que o ponto seja passar uma mensagem sobre isso, porque o que mais tem são diferentes tipos de traições e mentiras no mesmo círculo social e romances proibidos que torna o poder que o Hacker tem sobre as pessoas, assustador.


Possui até que uma boa representatividade da comunidade LGBTQIA+, contudo fica bem nítido que o foco em sua maioria são pessoas ricas, brancas e de olhos claros tão lindos que alguns parecem até irreais.


Faltou mais diversidade? Sim, mas até que conseguiu se segurar bem quanto a isso. Pode ter faltado pontas soltas, contudo o que a primeira temporada prometeu ela cumpriu. Buguei um pouco com a Sofia não percebendo logo quem era o Hacker. Ela era esperta demais para só descobrir nos últimos episódios.


Foram poucos episódios e várias tretas que se deram início, que nos deixa com o gostinho na boca do que pode acontecer na segunda. O personagem revoltado que só faz merda já está saturado, mas o ódio sempre se renova.


Existem tantas coisas erradas, que nos perguntamos o quanto o caráter de alguém é formado.


E vocês? Gostam de suspense colegial que apesar de mexer com clichês e esterótipos consegue vender bem o que propõe?

Boa semana para vocês e muita saúde e aconchego <3


“Coisas fáceis não valem a pena”

Control Z, Raul






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