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Resenha: Amante Vingado (7# Irmandade da Adaga Negra)



TÍTULO: Amante Vingado

AUTOR (A): J. R. Ward

GÊNERO: Ficção e Romance Erótico

EDITORA: Universo dos Livros Editora

PÁGINAS: 712


SINOPSE: Nas sombras da noite de Caldwell, Nova York, desenvolve-se uma furiosa guerra entre os vampiros e os seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis guerreiros vampiros defensores de sua raça. E agora, um Irmão obediente deve escolher entre duas vidas...Ferozmente leal à Irmandade da Adaga Negra, Phury se sacrificou pelo bem da raça, convertendo-se no macho responsável por manter a linhagem da Irmandade. Como o Primaz das Escolhidas, ele será o pai dos filhos e das filhas que assegurarão que sobrevivam as tradições da raça e que haja guerreiros para lutar contra os redutores.Como sua companheira, a Escolhida Cormia quer ganhar não só o corpo, mas também o coração de Phury para si... Ela vê o guerreiro emocionalmente deteriorado atrás de toda sua nobre responsabilidade. Mas enquanto a guerra com a Sociedade Redutora se torna mais severa, uma grande tragédia abate a mansão da Irmandade e Phury deve decidir entre o dever e o amor.Oi, tudo bem? Faz um tempinho que não apareço, mas para nossa felicidade, voltei a trabalhar. E, com isso, posso finalmente ganhar meu dinheiro e investir nele, sem falar na quantidade de comida gostosa que posso comprar.


Demorei um tempinho para terminar esse livro. Sinceramente, ele foi que que nem o primeiro livro da série: É bom, mas no começo, não consegui me manter presa a ele até que me forçasse a isso. Se você não sabe do que estou falando, ou gostaria de mais detalhes, é só procurar, aqui no blog mesmo, as resenhas dos livros anteriores, que são mais surtos do que qualquer coisa.


O enredo deu uma melhorada, e sem falar que dessa vez o protagonista, pela primeira vez, não é um dos Irmãos da Irmandade da Adaga Negra. É o lindo e misterioso cafetão e traficante Rehvenge, mais conhecido como O Reverendo.


Achei que me apegaria mais em sua história pelo fato de todo o envolvimento com o "proibido" que esse personagem tinha, sem falar no senso moral extremamente duvidoso do vampiro, contudo, tudo foi mais fácil do que achei que seria, o que foi um pouco desmotivador, mesmo que tenha gostado do livro em geral.


Demorei a entender as referência, como a futura companheira se chamar Ehlena e seu pretendente se chamasse Stefan. Coincidência, não é? Se não fosse de outra série de vampiros e não ter outra "coincidência" com Bella e Zsadist e tanto como Z. ter a personalidade autopunitiva de Edward e a gravidez de risco nas primeira relações sexuais do casal, Rehvenge é a encarnação do que Damon representava a Ehlena e sua falta de capacidade de se ver longe dela, sem falar na ex lunática que o traumatizou (traumatiza???) profundamente.


Deixando essa comparações de lado, Ehlena é a fêmea vista como pura e altruísta que é capaz de sacrificar toda sua felicidade e liberdade pelas pessoas que ama. É uma personagem clichê e ao mesmo tempo que não é, e isso acaba cativando tanto o Rehvenge quanto quem esta lendo, pelo menos foi o meu caso. Mas admito que o que realmente me prendeu na história foi Xhex.


Em Amante Vingado temos uma tensão que em suma não existe nos livros anteriores. Agora que o personagem mais odiado e perfeito para ser o tipo de vilão extremamente escroto e altamente perigoso agora está liderando os redutores.


— Sinto muito, está de carona agora e não paro no meio do caminho. Agora use essa droga de telefone e faça isso direito. Ou vou te desmembrar e desfrutarei de cada segundo de seus gritos.

Meu shipp que ainda está como secundário de Xhex e John me fez desistir dele. O John vira um babaca, e descobrimos migalhas do passado da sympatho o que torna tudo mais difícil para os dois, como se não quisessem machucar um ao outro, porém o acabam fazendo. A medida deixada no ar para que isso se resolva, foi o que me fez decepcionar de verdade com o livro. Literalmente nos últimos capítulos.Transformar Xhex em uma mulher que precisa ser salva, quando ela é quem salva o macho, foi desesperador.


Que protegesse John Mattew, quis dizer.
Porque não era seu macho. Nem um pouco.
Quando chegou à sua porta, abriu-a sem hesitar.

Pelo menos ainda resta Payne, que parece ser uma personagem promissora, que finalmente teve mais de uma aparição com mais de duas páginas. E o início de sua relação com o Rei Wrath, foi inesperado e coube perfeitamente como luva na dose de descontração e animação que o enredo estava precisando.


A batalha política que finalmente está sendo aprofundada entre os redutores, e dessa vez, os sympathos foi uma mudança que gostei e deixou o livro menos superficial, que visa apenas o romance exagerado e lado erótico, que apesar de ser diferente dos outros casais foi excitante e menos do mesmo. E já estava na hora de ver uma mudança nisso, para que a guerra de espécies não fosse apenas um plano de fundo de uma casal que são fofos, mas não tem nada de novo em comparação aos outros que já conhecemos.


— Então, para que fique claro. Se você morrer, vou esfolar aquela vadia viva segundo a tradição Hisbe e enviarei as tiras a seu tio. Em seguida, assarei a carcaça e mastigarei a carne dos ossos.

Em oposição, "a mulher cura macho" continua perseverante. Isso simplesmente não faz sentido e é sem noção. As mulheres são fortes e independentes na saga até o momento que precisam se defender. Elas correm mais perigo por ter se aliado com seus companheiros, do que sozinhas. E nisso todas, todas mesmo, parece ganharem um sentido maior de vida simplesmente porque acharam o macho da vida delas. Elas ganham um papel importante na guerra, ainda assim nenhuma guerreira. Há uma mudança sutil na representatividade, e ainda assim não sai da mesmice.


Todos os personagens possuem personalidades distintas e continuam superficiais, com se ser vampiro ou a esposa de um te prendesse em um cliche do macho ser o provedor, guerreiro, másculo e protetor, enquanto a fêmea, seria a beleza, o propósito maior e necessitada de proteção e acolhimento que só seu vampiro poderia proporcionar a ela. Claro, livre e empoderada, entretanto necessitada de um homem em sua vida. É o pensamento de que o homem é forte e a mulher sua fraqueza e para ela seria o contrário.


Nisso tudo o final ainda foi um cocozinho. Vou ler o próximo livro na força do ódio, na esperança que não cague o que resta dos melhores personagens da Irmandade da Adaga Negra.


Gostei do poder da Princesa e seu final justo. Poderia ser melhor, mas fez jus a ela. Em outras palavras: Bem feito. Estava indo tão bem antes da catástrofe. Entro em estado de fúria toda vez que relembro do último capítulo. Sério. Estava tudo indo bem, conforme o planejado. E a Autora me ferra desse jeito.


Dane-se. Não pescava com aquele tipo de vara. Não mesmo.
— Então, vamos cuidar dos negócios? — murmurou Lash, encarando aqueles olhos cor de sangue, tentando não se sentir cativado.

E é isso, gente. Foi um livro bom, não espetacular, com um final decepcionante que nos obriga a ler o próximo livro porque a autora é boa em nos deixar curiosas porque ainda não sabemos que clichê será usado, só que terá muito dedo no c* e gritaria.

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