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Como funciona o vício em animes?

  • Foto do escritor: Adim:Ruby White
    Adim:Ruby White
  • 2 de mai. de 2018
  • 3 min de leitura

Uma das drogas mais viciantes e difíceis de serem limpas da mente do us uário, ou seja, do otaku. Os animes se instalam na mente de quem assiste aos poucos, ainda na infância, nos clássicos que passavam na tv aberta. Sem a consciência do futuro otaku, ela se prolifera em uma velocidade ainda maior na adolescência e na fase adulta. Há muitas níveis do vício, começando por sua prevalência nas conversas diárias "Você viu a novela ontem? Ela foi morta a tesouradas, você viu?", "Tem uma menina que caí da escada e é morta pelo guarda-chuva, vi isso ontem". Coisas assim começam se tornar cada vez mais frequentes. O medo de guarda-chuvas também.


Depois, as expressões em japonês começam a participar do seu vocabulário, sendo visto como idiotice por outros e muito "kawaii" para outros otakus. Além de uma forte atração por coisas fofas como musiquinhas fofas ou roupas de lolitas. A partir daí a descida é bem mais rápido. A forte compulsão em ser cosplay começa a dominar, normalmente sendo restringida pela a falta de dinheiro ou pelo pais. Cabelos coloridos são mais comuns quando a quantidade de otakus aumenta em uma certa região.

As olheiras ficam cada vez mais fundas pelas madrugadas em claro assistindo animes ou vendo qualquer coisa relacionando ao Japão, quando não se expande pela Ásia, fixando o vício permanentemente em doramas e "oppas". Os shipps se tornam algo natural, até os mais bizarros, como KakashixSakura, até vemos um nível ainda mais doentio de shotacon e lolicon, que apesar da fofura, tem a cadeia como opção.



Um pouco mais na parte mais sombria desse lugar, temos o hentai. Uma versão animada de pornografia bizarra e muito adorada pelos otakus machos. Pois as fêmeas, normalmente, se interessam mais pelo Boys Love, em diversas categorias, se tornando uma espécie excêntrica e bem animada (exagerada em alguns casos) ao ver dois homens juntos. Sua imaginação está em um nível completamente diferentemente de qualquer outro tipo de ser humano. Se alimentando fielmente de fanfictions e fanarts, a partir dos fanservices mais diversos.


Após essa essa fase, poucos se reabilitam e recuperam a sanidade sem seu "alimento". Sorvetes deixam de ser apenas sorvetes, e viram lutas de espadas e correr com as mãos para trás é uma forma secreta de se identificarem entre a multidão com o lema "Esse é meu jeito ninja de ser".


Os que desviaram do vale das fujoshi e do hentai se aventuram no Yuri ou no mundo do romance. Sendo os primeiros a criarem shipps de diferentes gêneros. Alguns criam Web Comics com personagens originais, outros exploram o mundo do cosplay. E por uma variedade de caminhos dos animes muitos se beneficiam de seu prazeres das mais diferentes formas. Até mesmo na criação de memes.


O mundo dos otakus é muito pequeno visto de fora, mas de dentro são tantas variedades que o perigo de nunca mais sair é inevitável. É complexo como um labirinto vivo que se locomove constantemente, contudo partes dele sempre é vista em um lugar ou outro, nos lembrando que mesmo com seus contras, sempre há outro prós que já fez alguém realmente feliz ou triste (nunca se sabe). O motivo do sucesso nos surpreende às vezes.



Espero que para quem ainda não faz parte, tome cuidado ao entrar, e para quem já está perdido, estamos juntos nessa.


Tenham uma boa semana <3.

" Sentir tudo aquilo que poderia sentir no êxtase do momento está no sentido mais claro de viver."

R.W.











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