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Desafio de escrita: Descrição de paisagem espontânea


Olá, gente, como sempre na quarta-feira (que é dia de escrita, aliás) fico sem ideia do que falar ou sem tempo e disposição para continuar a série sobre " Como criar Personagens", optei por simplesmente abrir um desafio. Seja para si mesmo ou para outras pessoas, é um bom exercício, tanto para acalmar quando se sentir terrivelmente "cheio" de sentimentos ou com com muito estresse.


E,claro, Feliz Natal! Meio atrasado, mas é de coração


Antes de tudo, só pense em algo que tenha interesse. Pode ser uma cidade onde se passa seu romance favorito, um universo que você mesmo criou ou uma cena de um filme, só deixe-se ser levado. Está tudo bem se não se decidir, só tente relaxar. Se for melhor escreva sobre o ambiente em que está e escreva como aquele lugar faz você se sentir, como cada objeto ou pessoas que frequentam ou não esse lugar parecem ser na sua visão. É simples, decida um lugar e escreva sobre ele. Se acontece alguma narrativa ou não, é decisão sua.


Vou fazer a descrição de um lugar que gostaria muito de visitar, mas como ainda não sei passar entre as dimensões, fica um pouco difícil.


"Seu braço esticou-se na direção daquela pequena fissura. Arrepiou-se com frio que era emanado, e mesmo assim, prosseguiu crente de que tudo ficaria bem. Primeiro foi o seu braço, depois sua cabeça que pareceu estar sobrecarregada, como se jogassem um balde de água fria sobre ela e o choque não durasse mais que cinco segundos, e logo todo o seu corpo se encontrava no "Paraíso dos sonhos". Seus olhos apertaram com força antes de abri-los perante àquele lugar magnífico. Os sons eram tao calmos que os seus pensamentos pareciam não passar de ruídos grosseiros. Seus pés descalços relaxaram ao simples toque da grama tão verde que pesou que fosse portadora dos segredos de Gaia. Milhares de borboletas voavam incansavelmente de um lado para o outro, contrapondo o Céu que se dividia entre as cores mais doces do alvorecer e a elegância discreta do entardecer, apenas separados por um espelho adornado por diversas flores, cada qual com sua cor e variedade. Caminhou tranquilamente admirando as asas das borboletas que ao possuírem tanto brilho e cores, que acabavam não passando de um transparente singelo. Seduzido inconscientemente pela doce canção que vinha do espelho, uma harpa repousava em suas mãos ao ser refletido, tocava uma melodia tão bela com tanta sutileza e eficiência, que jamais diria que eram suas mãos que tocavam. Surpreendeu-se ao tocar a superfície do vidro ondular como um coxão d'água. Curioso sentiu uma vontade repentina de saber como era ser aquela pessoa que mesmo que tivesse sua aparência, jamais seria tao talentoso. Até mesmo o cenário a sua volta transcorria os mesmos acontecimentos do seu reflexo. Forçou sua mão para dentro, e diferente do portal, o espelho o aqueceu de dentro para fora. Não queimava ou o fazia sentir calor, mas uma sensação bem mais poderosa... como se perder nos próprios sonhos e saber que eram sua realidade, ele pensou. Mergulhou como se arremessasse em direção a um lago muito,muito fundo, mas ao passar acordou em sua cama, extasiado demais para que soubesse que não fosse uma mentira. "


Não sou muito boa com diálogos, mesmo que vivo imaginando cenas na minha cabeça. Foi algo um pouco louco, mas espero que tenham gostado. Provavelmente vou continuar a história, só que em outro post. Bon Voyage!


Abraços.


" Sinta-se feliz por está vivo, ninguém é capaz de aprender se apenas conhece a dor. Há muitos sonhos para serem realizados. Tudo pode está perdido agora, mas sempre reencontraremos aquilo que foi destinado a nós usufruirmos."

R.W.

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