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Resenha: Amante Desperto (3# Irmandade da Adaga Negra)

  • Foto do escritor: Adim:Ruby White
    Adim:Ruby White
  • 14 de mar. de 2019
  • 4 min de leitura

TÍTULO: Amante Desperto AUTOR (A): J. R. Ward GÊNERO: Ficção e Romance Erótico EDITORA: Universo dos Livros Editora

PÁGINAS: 463


SINOPSE: Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra entre vampiros e seus carrascos. Há uma irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça. Dentre eles, Zsadist é o membro mais assustador da Irmandade da Adaga Negra. Tendo sido por muito tempo um escravo de sangue, Zsadist ainda carrega as cicatrizes de um passado repleto de sofrimento e humilhação. Conhecido por uma fúria que não acaba e por atos sinistros, ele é um selvagem, temido igualmente por humanos e vampiros. A raiva é sua única companheira e o terror, sua única paixão... Até que resgata uma bela vampira das garras da maligna Sociedade Redutora. Bella sente-se imediatamente enfeitiçada pela ardente força que emana de Zsadist. Entretanto, mesmo quando o desejo de ambos começa a consumi-los, a sede de vingança de Zsadist contra os torturadores de Bella o leva à beira da loucura. Agora, Bella deve ajudar seu amante a superar as feridas de seu atormentado passado e vislumbrar um futuro ao lado dela...


Zsadist sempre foi aquele personagem que todo mundo tinha uma opinião sobre ele gerada pelo medo. Desde Amante Sombrio, no finalzinho, foi um dos primeiros momentos que vemos que ele não era tão maquiavélico e não possuía escrúpulos como todos achavam.

No livro anterior (Amante Eterno), deixou bem óbvio sua obsessão por Bella, que nunca imaginei que teria aquela trajetória.


Pelo menos, transpareceu que ela gostava de Zsadist, além dos boatos, sua cicatriz, e até mesmo o olhar sem alma que é bastante mencionado. Para mim Bella era uma das que menos me interessava, mas foi a que mais teve complicações na história no decorrer da história.


Aqui foi onde começou a ter flashbacks do passado dos Irmãos. Enfim descobrimos o que de fato aconteceu com Phury e Zsadist. E percebemos o por quê eles se importam tanto um com o outro.


A tragédia foi o que uniu tanto os gêmeos quanto Zsadist e Bella. Diferente dos outros dois casais, eles passaram por coisas semelhantes. Traumas que não seriam simplesmente curados com o tempo.


O que ele passou durante todos os anos com a Ama que o transformara em um escravo de sangue, ou seja, um escravo sexual, é impressionante que ainda tivesse sanidade. A pergunta de como alguém com uma linha tão nobre acabou dessa forma finalmente é respondida. E foi libertando o irmão que Phury perdeu sua perna. Em troca da liberdade de Zsadist, ele arrancou a própria perna.


Esperei que houvesse mais briga entre eles por estarem ligados a mesma fêmea, o que era obviamente um problema, pelos machos serem muito territoriais. Mas a rejeição de Bella quanto a Phury deu para escutar seu coração se partindo. Em contra partida, as declarações dela para com o outro gêmeo eram as melhores, e conseguiam ser bem firmes quanto a barreira impenetrável de insegurança e medo de se relacionar de Z.


Os personagens tiveram bem mais aprofundamento, e os dramas ficaram bem melhores. Seria terrivelmente estranho que tudo fluísse plenamente como se não houvesse empecilhos. Os livros estão aumentando cada vez mais, e é bem divertido isso. Alguns eventos são previsíveis demais e outros uma surpresa intrigante.

Como sempre teve muito fan-service. E pela primeira vez vemos o que é realmente o cio que eles anto comentam. Não pensei que seria tão doloroso para a mulher e que os machos conseguissem aguentar por tanto tempo.

Bella assim como as outras tem uma personalidade forte. Sendo alguém da glymera, era um tanto liberal e evoluída. Gostava de sua liberdade e lutou para que ela não lhe fosse tomada. Sem tirar, a paciência e delicadeza que teve para finalmente passar por todas as cicatrizes internas de Z. Foram nesses momentos que realmente gostei dela.


A capacidade da autora de colocar os personagens que já vimos como protagonistas como adjuvantes é impressionante. Não diria que sequer uma vez Wrath já tenha sido tão focado como foi no primeiro volume.


Dessa vez ela nos fez gostar de alguns personagens para só mata-los no finalzinho do livro. Não eram meus personagens favoritos, mas eram pessoas que sequer mereciam tal final.


Foi um dos livros que mais focou no emocional, além da lealdade e de sacrifícios. Pelo menos, foi aberto mais ainda as portas para Vishous e Butch, que na minha cabeça achava que seria um sonho infundado que algum deles nutrisse sentimentos um pelo outro. Agradeço por esse shipp, que é um dos melhores até então.


E vocês já leram algum livro que amou, mas sofreu ainda assim?



"Aquela fêmea que entrara sem avisar e o surpreendera numa posição comprometedora com o Reverendo certamente tinha uma boca grande e... Santo Deus. Butch já devia ter dito a Vishous. Os dois eram como um antigo casal, não havia segredos entre eles. E V. diria a Rhage. E uma vez que Rhage soubesse, era o mesmo que divulgar no jornal."

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