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Presença e a ausência dos quatro elementos.


1. A falta do elemento Fogo O Fogo representa a força-motriz da energia corporal, a capacidade de produzir calor, o metabolismo que produz energia. As qualidades do Fogo são o aquecimento,a expansão, a vermelhidão, o movimento para cima e a ativação. Na redução do fogo corporal, teremos um indivíduo introvertido, que fala pouco, friorento, pálido,cansado. Poderá faltar ânimo, entusiasmo, otimismo e a pessoa terá muito pouca autoconfiança. Predominam emoções como tristeza e falta de alegria de viver. Haverá uma tendência ao estado de ânimo depressivo, ao desinteresse, à falta de coragem, à introspecção e à falta de senso de humor. Haverá também tendência a ficar remoendo os fatos depois que estes já foram superados. A redução do elemento Fogo na área da pelve afeta principalmente a libido e a potência masculina. A pessoa em geral urina muitas vezes e a urina é clara. Pode ter fraqueza e edema nas pernas. A redução do Fogo na área do abdome afeta a digestão, que é lenta e difícil. Em geral, a pessoa come pouco e pode se sentir cheia com pouca comida. Os sintomas costumam piorar com comida fria, e as fezes podem ser pastosas ou semilíquidas. A redução do Fogo no tórax afeta principalmente o coração, que é regido por este elemento. A pessoa tende a dormir muito, é deprimida e pode ter doença coronariana com o passar do tempo e com influências "frias". Terapia recomendada: o exercício físico vigoroso tende a estimular a energia e é altamente recomendado para esse tipo de pessoa. O exercício esquenta o organismo. Tudo deverá ser feito com moderação para que a pessoa não esgote a pouca energia que tem.


2. O exagero do elemento Fogo

O Fogo representa a força-motriz da energia corporal, a capacidade de produzir calor, o metabolismo que produz energia. As qualidades do Fogo são o aquecimento, a expansão, a vermelhidão, o movimento para cima e a ativação. O excesso de Fogo pode existir por dois motivos: falta do elemento Água e este não compensa o Fogo existente, criando um "excesso relativo" (este tipo será discutido no enfraquecimento do elemento Água), ou influências do Fogo verdadeiramente abundantes, configurando o "excesso verdadeiro". Este tipo de pessoa é hiperativa, eufórica e, às vezes, irritável, tem a face vermelha e é calorenta. Predominam emoções como a comicidade, o alto nível de segurança e a coragem. O exagero do elemento Fogo na pelve gera um aumento forte da libido e do desejo sexual. Em geral, o Fogo, assim como os excessos sexuais, agride a mucosa dos órgãos genitais, sendo comum problemas como corrimentos, vaginites, uretrites e infecções urinárias. No abdome, o Fogo excita as energias do fígado e do estômago, causando gastrites, hepatites, azia, úlcera e sangramentos digestivos. O Fogo resseca as fezes e a pessoa tem tendência à constipação, quadro que piora com alimentos quentes. Tanto porque o Fogo se movimenta para cima, como porque o coração relaciona-se ao Fogo, este órgão é o mais afetado pelo seu excesso, gerando insônia, loquacidade e temperamento expansivo. Poderá haver uma certa tendência a intensa atividade e inquietação. A impulsividade, o egocentrismo e o desejo de agir podem dar origem a dificuldades nos relacionamentos. Segundo Arroio, são pessoas muito dinâmicas e automotivadas, que iniciam e promovem, com sucesso, empreendimentos novos, projetos e aventuras idealistas. Também exigem tremenda dedicação, coragem e energia. Há tendência a arritmias, infarto e morte súbita. O excesso de Fogo no coração também se relaciona com doenças mentais. Terapia recomendada: meditação, ioga, tai chi ou qualquer outra forma de relaxamento, pois essas pessoas tendem a ser por demais ativas, inquietas e impulsivas.


1. A falta do elemento Terra O elemento Terra simboliza a nossa existência material e as suas relações. Por isso, suas propriedades são a materialização, a transformação e a estruturação do corpo. A pessoa carente de Terra tem uma constituição física débil, é apática, tem pouca memória, a pele é amarelada, a barriga é grande, mas as pernas são finas por conta de uma musculatura atrofiada. Para estas pessoas, haverá dificuldade de estar sintonizada com o mundo material e com as coisas práticas, com o corpo ou com as limitações e as exigências para a sobrevivência no plano material. As necessidades físicas parecem ser bastante secundá ias. Predominam emoções, tais como a falta de concentração, a indiferença, a angústia e a tristeza. A falta de Terra na pelve causa fraqueza nas pernas, e tendência ao prolapso do útero, reto ou até rim (ptose renal) ou bexiga caídos. O pâncreas e o estômago são os órgãos mais afetados pela fraqueza da Terra, causando digestão lenta, alimentos mal digeridos nas fezes, desejo de doces, perda do paladar, apetite diminuído e tendência ao diabetes. A pessoa com falta de Terra tem também o baço afetado, pode ter esplenomegalia (aumento do baço) e redução das defesas imunológicas. No tórax, o enfraquecimento do elemento Terra vai causar resfriados freqüentes, tendência a muco nas vias aéreas, problemas alérgicos, falta de ar e respiração curta. Terapia recomendada: beber água de moringa, pisar descalço em jardins, fazer qualquer tipo de atividade que utilize barro ou terra (jardinagem, trabalhos manuais com barro, cerâmica ou outro material), cultivar um horário regular de alimentação exercitar-se com moderação e ter repouso suficiente, aceitar suas limitações.

2. O exagero do elemento Terra O elemento Terra simboliza a nossa existência material e as suas relações. Por isso, suas propriedades são a materialização, a transformação e a estruturação do corpo. O exagero do elemento Terra causa excessos materiais no corpo. A pessoa costuma ser obesa ou estar acima do seu peso corporal ideal, sente peso no corpo, se movimenta com dificuldade e lentamente, o apetite é exagerado, a face é redonda e o raciocínio lento. Estas pessoas tendem a confiar demais nas coisas conforme elas parecem ser. É daquele tipo de pessoa que só acredita vendo. É prática, materialista, falta nela imaginação e mudanças imprevistas a deixam insegura. Predominam emoções como a obsessão, a preocupação, a ansiedade, a angústia e a mágoa. O excesso de elemento Terra na pelve causa tendência a cálculos urinários, a corrimentos abundantes e crônicos, a miomas uterinos e cistos ovarianos nas mulheres, ou prostatites e adenoma de próstata nos homens. 0 excesso de Terra afeta muito o pâncreas, o baço e o estômago. A pessoa em geral come muito e tem um estômago dilatado, gerando sintomas como mau hálito, regurgitação, vômitos, náuseas e flatulência. A digestão é muito demorada e as fezes são pastosas. Pode haver tendência ao aumento do baço e diabetes do obeso. No tórax, o exagero do elemento Terra afeta particularmente o pulmão, gerando muito muco respiratório, tendência a sinusite e bronquite, falta de ar e catarro crônico no peito. Terapia recomendada: utilizar as terapias para os elementos que estão faltando.

1. A falta do elemento Ar O Ar simboliza os movimentos do corpo, ou seja, a cinética corporal decorrente da energia do Fogo. As características do Ar são a movimentação, o deslocamento para cima, a invasão e a ativação. A pessoa com pouca ênfase no elemento Ar tem uma obstrução nos movimentos da energia corporal. São pessoas eternamente deprimidas e mal-humoradas, rígidas, tensas, com muitas linhas de expressão no rosto, pele esverdeada e com tendência a tumores. Predominam emoções como timidez, falta de coragem, indecisão e inveja. Estas pessoas não possuem muita capacidade de percepção, de reflexão e de análise, inclusive sobre si mesmas. Pensam pouco antes de agir, têm dificuldade de se adaptar a novas idéias. O raciocínio fica um pouco prejudicado, assim como o sistema nervoso. Apresentam problemas psicossomáticos. A falta do elemento Ar na pelve gera obstrução ao fluxo menstrual, causando cólicas e irregularidades menstruais, amenorréia, miomas e câncer do útero. No homem, há tendência a inflamações ou tumores dos testículos. Nesta região a articulação do quadril costuma ser afetada. Como o Ar tem relação com o movimento de todas as articulações, a fraqueza do elemento Ar pode refletir-se em enfermidades que causam redução da mobilidade articular, como problemas de reumatismo ou neurológicos. No abdome, o Ar em insuficiência leva a dificuldades para o movimento do bolo alimentar. A pessoa tem muitos gases e estes ficam presos, a barriga fica dilatada, pode haver constipação, a digestão é lenta, sendo estes sintomas desencadeados por problemas emocionais. O fígado é o órgão mais afetado, gerando intolerância a gorduras, gosto amargo na boca e necessidade de comidas picantes ou ácidas. Outros problemas que podem ocorrer são hepatites crônicas, cirrose e aumento do fígado e do baço. No tórax, os movimentos do pulmão e do coração ficam dificultados, gerando arritmias cardíacas (principalmente extra-sístoles), respiração entrecortada e suspiros freqüentes. São comuns casos de histeria, como falsas convulsões e perda dos movimentos por problemas psíquicos, além de casos sérios de depressão. Os olhos podem ser afetados por diversas doenças. Terapia recomendada: estar sempre em locais ventilados, fazer exercícios respiratórios.

2. O exagero do elemento Ar O Ar simboliza os movimentos do corpo, ou seja, a cinética corporal decorrente da energia do Fogo. As características do Ar são a movimentação, o deslocamento para cima, a invasão e a ativação. Como o Ar causa um forte movimento para cima, os sintomas do seu excesso costumam ocorrer no alto do corpo. São pessoas muito ativas mentalmente, irritadas, podem ter temperamento explosivo, pensam demais, "vivem dentro da sua cabeça" sem chegar a muitos resultados concretos. Têm tendência a fugir da realidade, para um mundo de imaginação. Podem ficar também descontactadas com seu corpo. O sistema nervoso é altamente ativado e extremamente sensível, esgotam a sua energia nervosa muito depressa. Agitadas, face avermelhada, corpo esguio, músculos bem delineados. Predominam emoções como raiva, estresse e egoísmo. Têm tendência a vícios como o álcool e o tabaco. O excesso do elemento Ar não costuma acometer a pelve, manifestando-se apenas na genitália como herpes ou eczemas com coceira intensa. No abdome, o Ar em excesso gera alterações no fígado e no estômago, tais como hepatites agudas e úlcera gástrica ou duodenal. No tórax, pode gerar aumento da pressão arterial, arritmias atriais agudas (taquicardia supraventricular ou fibrilação atrial) e, às vezes, problemas no pulmão como abscessos. Os problemas causados por exagero de elemento Ar em geral se concentram na cabeça e no sistema nervoso. Doenças que causem convulsões como epilepsia, tumores no cérebro, alterações do cerebelo, acidente vascular cerebral e esclerose múltipla são exemplos comuns. Os problemas na cabeça também se refletem em enxaqueca, dores de cabeça freqüentes, tonteiras, zumbidos nos ouvidos, labirintite e alterações mentais. Problemas nos olhos, tais como conjuntivites, perda súbita da visão, glaucoma e descolamento de retina, e alguns problemas do sistema nervoso periférico como zoster, neuralgia intercostal e neuralgia do trigêmeo também são relacionados a este tipo de desequilíbrio. Terapia recomendada: ioga, exercícios leves ou exercícios em que não se tenha tempo para pensar (jogos de tênis ou squash, esgrima). Mudar periodicamente de atividades e deveres ou de cenário para não se exaurir com a repetição das preocupações. Ficar algum tempo sozinho para que o sistema nervoso possa se recarregar.




1. A falta do elemento Água A Água é a fonte da vida. Foi dentro da Água do mar paleozóico, há milhares de anos, que surgiu a vida. Por isso, o elemento Água simboliza a essência dos organismos vivos. A Água também tem um papel importante de oposição ao Fogo, que nos seres vivos se reflete no controle do Fogo para manutenção do equilíbrio das funções corporais. As características do elemento Água são, portanto, o resfriamento, a inércia, o movimento para baixo e a contenção. A falta do elemento Água causa uma ativação do Fogo corporal por falta de controle. O nativo tem uma febrícula, pode ser agitado, sente calor nos pés e tem tendência a emagrecer. Isso pode ser observado em doenças consuntivas como AIDS, tuberculose e micoses profundas. São pessoas de constituição corporal frágil, bastante magras (mesmo que algumas se alimentem bem), com um flush malar e olheira acentuada. Predominam emoções como o medo, a falta de confiança e a falta de força de vontade. Possuem dificuldade de sentir empatia e compaixão, assim como para se colocar em contato com os seus próprios sentimentos e necessidades emocionais. Costumam ser frias, desapaixonadas e insensíveis aos sentimentos dos outros, negando também sua própria natureza emocional. Têm medo de sentir dor e desprezam suas necessidades emocionais. Possuem também muita desconfiança no conhecimento intuitivo e em si mesma. A falta de Água se reflete numa deficiência de líquidos no corpo, por isso estas pessoas têm bastante sede, boca seca, pele seca, fezes ressecadas e urinam pouca quantidade de urina concentrada. Como se relaciona com a essência da vida, o elemento Água tem ligação com o DNA e o núcleo das células; logo, deficiências do elemento Água se relacionam com doenças hereditárias e alterações cromossômicas como o mongolismo. A essência também se relaciona com as medulas, óssea e espinhal. Sendo assim, doenças relacionadas à medula óssea, tais como aplasia medular, pancitopeia e leucopenia, e à medula espinhal, como esclerose lateral amiotrófica, e a prolongamentos de células da medula, como as polineuropatias periféricas, ocorrem num contexto de enfraquecimento do elemento Água. A essência fraca também causa infertilidade ou dificuldade para reproduzir. A Água enfraquecida na pelve dificulta o rim a conter os componentes essenciais no corpo, causando sintomas como incontinência urinária, sudorese noturna e perdas seminais. A Água relaciona-se muito com o rim e com o metabolismo dos ossos. Com isso, a coluna fica afetada, com tendência a dores e osteoporose. A falta da Água no abdome dificulta o umedecimento das fezes, ressecando-as. As funções do fígado podem também ser afetadas, causando dores de cabeça e gosto amargo na boca. A ausência do elemento Água no tórax pode afetar o coração e o pulmão. No coração, causará aceleração e tendência a insônia; no pulmão, tosse seca e hemoptóicos. Terapia recomendada: beber muita água, fazer atividades dentro d'água (natação, hidroginástica, pesca submarina).

2. O exagero do elemento Água

A Água é a fonte da vida. Foi dentro da Água do mar paleozoico, há milhares de anos, que surgiu a vida. Por isso, o elemento Água simboliza a essência dos organismos vivos. A Água também tem um papel importante de oposição ao Fogo, que nos seres vivos se reflete no controle do Fogo para manutenção do equilíbrio das funções corporais. As características do elemento Água são, portanto, o resfriamento, a inércia, o movimento para baixo e a contenção. Quando a Água é excessiva, tende a obstruir a expressão do Fogo, causando uma desaceleração do corpo. Como a Água se desloca para baixo, os sintomas também se concentram na parte baixa do corpo. O exagero do elemento Água provoca acúmulo de água no corpo, que surge sob a forma de edemas, principalmente dos pés. São pessoas baixas, com uma face pequena e pouca expressão facial. São pouco comunicativas, e as emoções predominantes variam muito, mas em geral não são expressas, aparentam não sentir e podem ser dissimuladas. São pessoas muito imaginativas, intuitivas e sensíveis, que se impressionam com facilidade, com tendência a se emocionar de forma incontrolável. São compulsivas e motivadas principalmente por anseios profundos e por insegurança. O excesso do elemento Água na pelve obstrui o rim, podendo causar insuficiência renal ou retenção de urina. A eliminação das fezes pode ser prejudicada, com períodos de constipação alternados com descargas fecais aquosas. Se não há ainda obstrução ao fluxo de urina, o volume urinário é grande e a urina é clara, devido ao excesso de líquidos. A grande quantidade de Água no abdome prejudica as funções digestivas e a pessoa não tem fome. A digestão é lenta e é comum regurgrtação de fluidos claros e fezes pastosas. Pode haver ascite ou sensação de fluido na barriga, e a pessoa costuma ter pouca sede. Água em excesso no tórax afeta o pulmão e o coração. No pulmão, pode causar edema pulmonar ou hidrotórax; no coração, "apaga seu Fogo", causando insuficiência cardíaca e lesões das válvulas do coração. Terapia recomendada: ingerir ervas diuréticas, utilizar as terapias para quando o elemento que está faltando.




Bem espero que tenha gostado, me basei em alguns livros, mais a a maior parte dele foi do Planetas e o plantas.


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