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Resenha: Amante Consagrado (6# Irmandade da Adaga Negra)


TÍTULO: Amante Consagrado AUTOR (A): J. R. Ward GÊNERO: Ficção e Romance Erótico EDITORA: Universo dos Livros Editora

PÁGINAS: 548


SINOPSE: Nas sombras da noite de Caldwell, Nova York, desenvolve-se uma furiosa guerra entre os vampiros e os seus assassinos. Há uma Irmandade secreta, sem igual, formada por seis guerreiros vampiros defensores de sua raça. E agora, um Irmão obediente deve escolher entre duas vidas...Ferozmente leal à Irmandade da Adaga Negra, Phury se sacrificou pelo bem da raça, convertendo-se no macho responsável por manter a linhagem da Irmandade. Como o Primaz das Escolhidas, ele será o pai dos filhos e das filhas que assegurarão que sobrevivam as tradições da raça e que haja guerreiros para lutar contra os redutores.Como sua companheira, a Escolhida Cormia quer ganhar não só o corpo, mas também o coração de Phury para si... Ela vê o guerreiro emocionalmente deteriorado atrás de toda sua nobre responsabilidade. Mas enquanto a guerra com a Sociedade Redutora se torna mais severa, uma grande tragédia abate a mansão da Irmandade e Phury deve decidir entre o dever e o amor.


Oi, oi gente. Tudo bem com vocês? Sei que demorou pra ter atualização dessa saga, me perdoem, mas enrolei muito para terminar de ler. Mas estou muito feliz de postar uma história completa hihihi. Qualquer coisa publico aqui no blog e no amino.


Neste livro é contada a história do Phury, e sinceramente, em comparação ao seu irmão Zsadist, ele foi bem mais difícil de lidar. Isso me surpreendeu um pouco? Sim. Uma hora decidia algo e na outra fazia o oposto do que tinha estabelecido.


É comentando no livro sobre essa obsessão dele ser um salvado, e percebesse que ser um salvador é tão enraizado nele quanto seu vício em fumaça vermelha. E eu achando que Phury teria menos complicações que Zsadist. Tem momentos que Phury é imensamente irresponsável, que em comparação aos outros, mereceu ainda mais as duras que recebeu. Devia até ter recebido mais.


Como já devo ter mencionado nas outras resenhas da "Irmandade da Adaga Negra" os livros estão cada vez maiores. Entendo que a história está evoluindo bastante, inclusive a escrita da autora, contudo esse foi uma bela de uma enrolação. Não ficou tedioso (curiosamente), mas é um pouco decepcionante quanto ao protagonista. Por mais que J.R. Ward tenha feito um belo trabalho detalhando o que se passa na cabeça de um viciado assim como sua dependência em seu vício, o problema do Phury era bem mais profundo e enraizado que isso.


Os personagens secundários de Amante Consagrado estavam com trajetórias bem mais interessante que a trama central do romance. Rehvenge (irmão de Bella) e John estavam roubando a cena que assim como Lash (ainda odiado por mim, porém admito sua importância e genialidade que eu total desconhecia) tinha um papel bem importante na guerra dos Redutores e Vampiros.


Depois de tanto tempo, Tohrment retorna após a morte de sua amada, e traz consigo Lassiter (um anjo caído). Me impressionei que existisse anjo no universo da saga, mas até que faz sentido, julgando que tanto a Virgem Escriba e Ômega são filhos de um ser superior e criador do universo.


As personagens femininas acabam tendo um desenvolvimento bem mas natural, que diferente dos Irmãos, é causando por uma "fêmea". A Jornada de Cormia foi uma verdadeira provação. Enquanto no primeiro livro da série, a primeira relação do casal principal é nos primeiros capítulos, esse foi quase nos últimos.


Cormia, nossa protagonista e companheira de Phury, é um amor como foi demonstrado em Amante Liberto. E como Escolhida a admiro pela paciência que teve, além de sua simplicidade e questionamentos.


Aos pontos importantes do livro, comento sobre a beleza de Xhex e Rehvenge e o que eles trouxeram de novo, como a sociedade sympatho e os vampiros Sombras, que por mais que não saibamos como eles interagem em sociedade, nos são dadas algumas pistas, que provavelmente vão ser respondidas nos próximos livros.


Bella aparece em alguns momentos, enquanto Zsadist aparece com certa frequência. Fica bem nítido o quanto os dois evoluíram desde então. Tenho minhas suspeitas que todo o contrate dos gêmeos venha do conhecimento popular da sociedade vampírica que o segundo gêmeo a nascer é amaldiçoado, e ironicamente não é Zsadist.


Ai começamos a entender o por quê Phury é traumatizado desde bebê.


Por algum motivo, os momentos do Rei aumentaram, inclusive a demostração de gentileza paternade sua parte. Um exemplo disso é como trata John. Sem mencionar o quanto parecia um pai decepcionado com sua cria ao repreender Phury.


Enquanto vi o que estaria por vir no próximo livro Amante vingado e ao guia ilustrado, percebi o quanto J.R. Ward está evoluindo como pessoa, apesar de alguns pensamentos machistas que são inerentes a obra. Por exemplo, é o diálogo que Wrath e Bella tem sobre amar tanto os seus filhos quanto sua Shellan (amada, um sinônimo de esposa), e a resposta foi um pouco irreal e decepcionante. Aquela ideia de que mulher é a salvadora do homem, assim como a que controla e sente por ele, é bem errônea e deixa um fardo terrível para ambos os lados por mais que seja fantasiando o exaerado o amor romântico aqui.


Mulheres não são a pílula da salvação, assim como os homens não são robozinhos destinados a serem viris e naturalmente problemáticos. A maternidade não é só responsabilidade da mãe, queridos. A mãe não fez o filho com o dedo. Sem falar que o comportamento dos Irmãos quanto a paternidade, basicamente é bem contraditória com a resposta do rei. Quase que justificando o abandono paternal.



Por que ele ama mais sua esposa, porque sabe, o amor pode ser medido e comparado tão facilmente quanto a altura de alguém, claro.


Alguns personagens continuaram sumidos, e espero que voltem. Marissa é muito amorzinho para sumir assim, principalmente depois da ONG que estava criando para mulheres que sofreram de violência doméstica. Pura perfeição para não comentada nenhuma vez depois. E, aliás, desde o primeiro livro quanto tempo se passou? Por que dá a entender que John era Darius, entretanto se não foram anos, então o passado de John seria mentira? Ou houve um paradoxo temporal? Ou ele não é Darius?


Bugado, né?


E vocês, o que acham da forma que os vampiros são retratados em a Irmandade da Adaga Negra? Vocês tem uma justifica plausível para a Virgem Escriba (não tão virgem) criar uma raça que se alimente da própria espécie, mas apenas do sexo oposto que não seja algum tipo de fetiche e incentivo ao canibalismo?


Expectativas: Um casal gay ou lésbico na história que não seja só fan-service, vulgo Blay e Quinn.e Layla e Amalya.


― Não perdeu. Nem um pouco. Seja uma mãe para a raça, não uma zeladora, e você vai ter tudo o que quer. Liberte-nos e nos deixe crescer.

-Phury

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